Salve Maria Puríssima!
A liturgia da Igreja ultimamente está muito ''torcida'' em relação ao que já foi um dia. As pessoas não se conscientização, que a Missa é o SACRIFICIO PERFEITO DE CRISTO, e por não terem interesses de se aprofundar, acabam indo na cabeça dos outros e tornando a Santa Missa em um verdadeiro Circo de Soleil, arranjam-se pretextos para bater palma, canto de entrada: Palmas. Glória: Palmas. Aclamação ao Evangelho: Palmas. O padre abriu o Sacrário: Palmas. Minha gente que balbúrdia! Se tu vai a missa para fazer isto é melhor ficar em casa. Se não ajuda, também não atrapalhe. Se não é isto é a bateria, pense numa coisa para atrapalhar, é a mesma coisa que você estivesse presente na hora em que Jesus Cristo morreu na cruz, e bater bem muitas palmas! Seria ótimo hein? Ficar rodando feito um pião de frente ao altar, o local onde o próprio Cristo é sacrificado por amor, e ainda acha isto motivo de demonstrar euforia. Dançando como se a missa fosse algum ''divertimento'', eu fico indignado minha gente!
Ai chega um
e me chama de doido, sim verdadeiramente, eu sou doido, DOIDO POR JESUS, DOIDO POR MINHA
IGREJA! Povo de Deus abram os
olhos, Liturgia é coisa séria, com Liturgia não se brinca e nem se abusa. Seria
Ótimo se a Igreja no Brasil fosse mais conservadora, eu queria nascer nos
tempos antigos só para ter o prazer de participar das ''primeiras missas'', que
eram Versus Deum (Voltado Para Deus).
No Catecismo da Igreja Católica fala qual o significado da palavra Liturgia, nos parágrafos 1069 e 1070:
''1069. Originariamente, a palavra «liturgia» significa «obra pública», «serviço por parte dele em favor do povo». Na tradição cristã, quer dizer que o povo de Deus toma parte na «obra de Deus» (4). Pela liturgia, Cristo, nosso Redentor e Sumo-Sacerdote, continua na sua Igreja, com ela e por ela, a obra da nossa redenção.
1070. No Novo Testamento, a palavra «liturgia» é empregada para designar, não somente a celebração do culto divino mas também o anúncio do Evangelho (6) e a caridade em acto (7). Em todas estas situações, trata-se do serviço de Deus e dos homens. Na celebração litúrgica, a Igreja é serva, à imagem do seu Senhor, o único « Liturgo» (8), participando no seu sacerdócio (culto) profético (anúncio) e real (serviço da caridade):
«Com razão se considera a liturgia como o exercício da função sacerdotal de Jesus Cristo. Nela, mediante sinais sensíveis e no modo próprio de cada qual, significa-se e realiza-se a santificação dos homens e é exercido o culto público integral pelo corpo Místico de Jesus Cristo, isto é, pela cabeça e pelos membros. Portanto, qualquer celebração litúrgica, enquanto obra de Cristo Sacerdote e do seu corpo que é a Igreja, é acção sagrada por excelência e nenhuma outra acção da Igreja a iguala em eficácia com o mesmo título e no mesmo grau» (9).''E também fala de outros pontos sobre a Liturgia:
''A LITURGIA COMO FONTE DE VIDA
1071. Obra de Cristo, a Liturgia é também uma acção da sua Igreja. Ela realiza e manifesta a Igreja como sinal visível da comunhão de Deus e dos homens por Cristo; empenha os fiéis na vida nova da comunidade, e implica uma participação «consciente, activa e frutuosa» de todos (10).
1072. «A liturgia não esgota toda a acção da Igreja» (11). Deve ser precedida pela evangelização, pela fé e pela conversão, e só então pode produzir os seus frutos na vida dos fiéis: a vida nova segundo o Espírito, o empenhamento na missão da Igreja e o serviço da sua unidade.
ORAÇÃO E LITURGIA
1073. A liturgia é também participação na oração de Cristo, dirigida ao Pai no Espírito Santo. Nela, toda a oração cristã encontra a sua fonte e o seu termo. Pela liturgia, o homem interior lança raízes e alicerça-se no «grande amor com que o Pai nos amou» (Ef 2, 4), em seu Filho bem-amado. É a mesma «maravilha de Deus» que é vivida e interiorizada por toda a oração, «em todo o tempo, no Espírito» (Ef 6, 18).
CATEQUESE E LITURGIA
1074. «A liturgia é simultaneamente o cume para o qual se encaminha a acção da Igreja e a fonte de onde dimana toda a sua força» (13). É, portanto, o lugar privilegiado da catequese do Povo de Deus. «A catequese está intrinsecamente ligada a toda a acção litúrgica e sacramental, pois é nos sacramentos, sobretudo na Eucaristia, que Jesus Cristo age em plenitude, em ordem à transformação dos homens» (14).
1075. A catequese litúrgica visa introduzir no mistério de Cristo (ela é «mistagogia»), partindo do visível para o invisível, do significante para o significado, dos «sacramentos» para os «mistérios». Tal catequese compete aos catecismos locais e regionais; o presente catecismo, que deseja colocar-se ao serviço de toda a Igreja na diversidade dos seus ritos e das suas culturas (15) apresentará o que é fundamental e comum a toda a Igreja a respeito da liturgia, enquanto mistério e enquanto celebração (Primeira Secção), e depois, dos sete sacramentos e sacramentais (Segunda Secção).''
(Creditos: Site Oficial da Santa Sede)
Já disse São João XXIII em uma visista:
“Estou muito satisfeito por estar aqui. Mas eu devo exprimir-lhes um desejo: que na igreja não gritem e não batam palmas, nem mesmo para saudar o Papa, porque Templum Dei Templum Dei (o templo de Deus é o templo de Deus). Agora, se vocês estão felizes em encontrar-me nesta bela igreja, imagine como o Papa não está feliz em ver seus filhos! Mas assim que ele vê seus filhos, eles batem as mãos na frente de sua face. E esse que está diante de vocês é o sucessor de São Pedro!”
- São João XXIII; 1963, Ostia, IV Domingo da Quaresma (tradução e créditos do site O catequista)
Também temos a exemplo, o Papa Fraciso Celebrando Missa Versus Deum no dia 11/01/2015 :
Se deve ter o máximo de respeito, e decência pela Santa
Missa, pois o Sacrifício da Cruz é o mesmo Sacrifício da Missa! Deus deu seu
filho único para se sacrificar por nós, para remissão de todos os pecados, e o
tornou alimento para nós!
‘’1. A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime
apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do
mistério da Igreja. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a
realização incessante desta promessa: « Eu estarei sempre convosco, até ao
fim do mundo » (Mt 28, 20); mas, na sagrada Eucaristia, pela conversão do
pão e do vinho no corpo e no sangue do Senhor, goza desta presença com uma intensidade
sem par. Desde o Pentecostes, quando a Igreja, povo da nova aliança, iniciou a
sua peregrinação para a pátria celeste, este sacramento divino foi ritmando os
seus dias, enchendo-os de consoladora esperança.
O Concílio Vaticano II justamente afirmou que o sacrifício
eucarístico é « fonte e centro de toda a vida cristã ».(1)Com efeito,
« na santíssima Eucaristia, está contido todo o tesouro espiritual da
Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o pão vivo que dá aos homens
a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito
Santo ».(2) Por isso, o olhar da Igreja volta-se continuamente para o seu
Senhor, presente no sacramento do Altar, onde descobre a plena manifestação do
seu imenso amor.’’
– São João Paulo II, Encíclica Ecclesia Eucharistia
É como diz o site O catequista, a Igreja Católica permite aplausos em determinados momentos, como:
''Para acolher um neobatizado;
Para demonstrar alegria após o consentimento dos noivos
no Ritual do Matrimônio;
na criação de novos cardeais;
na posse de párocos.''
Maria nos ensina a sermos litúrgicos, e em uma das
leituras do Cenáculo (MOVIMENTO SACERDOTAL MARIANO) ela fala sobre a queda da liturgia
dentro da Igreja.
Bem, daqui para frente iremos falar muito sobre isto, hoje preferi
me situar em artigos e argumentos.
DEUS TE ABENÇÕE!
Salve Maria!
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